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  • Foto do escritorJoao Guilherme Castro

Ponta Grossa pode ter 42% dos bairros com grandes chances de contágio da COVID-19

Informação é do projeto “Juntos contra o COVID” que registra possíveis pacientes infectados pelo novo coronavírus


Mapa de Ponta Grossa com casos registrados na plataforma. Foto: Reprodução/Juntos contra o Covid.


Segundo informações do projeto “Juntos contra o COVID”, Ponta Grossa apresentou 168 possíveis casos de contaminação pelo novo coronavírus. De acordo com os dados registrados na plataforma até às 17h40 de terça-feira (26), quase metade da cidade (42% dos bairros) pode ter grandes chances de contágio pelo novo coronavírus. O site reúne informações fornecidas pela população e não leva em conta os dados oficiais de cada cidade. A iniciativa surgiu em março e foi desenvolvida por um estudante de medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e tem objetivo de registrar detalhadamente os locais de contaminação.


Se equipararmos os casos registrados pelo projeto e pela Fundação Municipal de Saúde, a estimativa é de que dos 1509 casos monitorados oficialmente, 26 podem ser de alto risco de contágio (pacientes com sintomas da COVID-19 ou contato com casos confirmados e podem ser contaminação comunitária); 35 de médio risco (sintomas de infecção respiratória e podem ser contaminação comunitária, bem como infecções por outros vírus) e 1446 de baixo risco (o que não descarta automaticamente a contaminação pelo novo coronavírus, mas considera possíveis pacientes assintomáticos).


Entre os casos de alto risco registrados pelo projeto um é no bairro de Oficinas, mesma localização apresentada pela Fundação Municipal de Saúde para o primeiro caso de contaminação comunitária no município. No total, são três casos de alto risco registrados na plataforma. Os outros dois estão no Centro e Órfãs. Dos 168 casos registrados na site, três são os de alto risco. O projeto define estes casos como “indivíduos que apresentam sintomas da infecção pelo coronavírus e relatam terem entrado em contato com casos confirmados ou suspeitos da infecção — ou até mesmo viajaram para um local onde existe transmissão comunitária”


Os bairros Olarias, Contorno e Ronda foram os que registraram juntos quatro registros de médio risco, que pela definição podem ser “indivíduos com sinais e sintomas de infecção respiratória, mas que não viajaram para regiões onde há transmissão comunitária, não tem certeza se entraram ou não em contato com pessoas suspeitas ou pessoas confirmadas para a COVID-19. Logo, isso pode se tratar de transmissão comunitária do coronavírus, bem como uma infecção por outro vírus”.


Por fim, 161 são de baixo risco. O projeto define esta categoria como “indivíduos assintomáticos sem histórico de contato com o vírus. Podem ter o vírus presente já que existe a possibilidade de infecção ativa assintomática”. estes registros foram nos bairros Boa Vista, Centro, Chapada, Contorno, Jardim Carvalho, Nova Rússia, Neves, Oficinas, Órfãs, Ronda e Uvaranas. Os bairros repetem, pois tiveram registros em duas graduações de risco do projeto.


Levando em conta esta proporção, Ponta Grossa pode ter 42% dos bairros com pessoas infectadas pelo novo coronavírus e possibilidade de contaminação comunitária. Dos 14 grandes bairros apenas três não aparecem com possíveis casos no mapa do projeto: Cará-cará, Periquitos e Colônia Dona Luiza.


A FMS destaca que é considerada transmissão comunitária casos em que não é possível estabelecer qualquer vínculo com outros pacientes suspeitos ou confirmados e nem possui histórico de viagem para regiões com casos registrados.


*Reforço que os dados do projeto “Juntos contra o COVID” não são oficiais e a comparação é apenas uma estimativa levando em conta os dados da Fundação Municipal de Saúde.

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